Um petroleiro sul-coreano colidiu com um barco de pesca, na costa sul do país, vertendo no mar cerca de 1.100 barris de crude, segundo a agência de notícias Yonhap.
O acidente ocorreu terça-feira à noite a cerca de 70 quilómetros da costa da cidade de Yeosu, 450 quilómetros a sul de Seul, quando o petroleiro sul-coreano Hunghyang, de 4.050 toneladas, colidiu com um pesqueiro, do mesmo país, de 90 toneladas.
Devido à colisão, foram derramadas no mar cerca de 200 toneladas de diesel que se deverão evaporar nos próximos dias, de forma natural, graças à elevada temperatura da água da zona, de acordo com os serviços da guarda-costeira.
in noticias.rtp.pt (12.03.08)
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1 comentários:
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A 17 de Janeiro de 2008, os jornais não falavam de outra coisa (a nível ambiental)... tinha sido julgado o famoso caso do petroleiro "Erica", que remontava a 1999, e que tinha originado um gigantesco desastre ambiental...
Os tribunais franceses condenaram a petrolífera Total pelo maior derrame de fuel oil que alguma vez atingiu a costa francesa. Em 1999, o petroleiro Erica partiu-se ao meio e espalhou toneladas suficientes de crude para matar 150.000 aves, um número nunca contabilizado de animais marinhos e para inundar (literalmente) 400 km de costa. A petrolífera foi condenada, por não ter tido em conta a idade do navio (25 anos) ou a necessidade de uma manutenção mais atenta, em 375 mil euros, o máximo que a lei francesa permite para este tipo de crimes ambientais. Além desta, também o armador e a empresa de manutenção foram responsabilizados em cerca de 1.92 milhões de euros.
Mas, mais importante que tudo isto... pela primeira vez, os tribunais franceses reconheceram legitimidade difusa às entidades ambientais para se juntarem às partes civis e pedirem, em seu próprio nome, indemnizações.
Portanto... nem tudo é mau no contencioso ambiental.
Maria Inês P. Ramalho (14364)