[O outro lado dos biocombustíveis?]

Retrocesso no combate à pobreza e agravamento da inflação

O Banco Mundial lamenta que situação vá destruir os progressos feitos no combate à pobrezaO Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional (FMI) advertiram hoje que o aumento dos preços alimentares destruiu grande parte dos avanços no combate à pobreza e avivou a inflação em todo o planeta.

O presidente do Banco Mundial, Robert Zoellick, levou um pacote de arroz e uma carcaça para a sua conferência de imprensa antes da Assembleia da Primavera conjunta de ambos os organismos para ilustrar o drama humano que acarreta a subida do valor desses produtos. "Em muitos países em desenvolvimento, os pobres gastam até 75 por cento dos seus rendimentos na alimentação", afirmou Zoellick, que fez um apelo mundial para responder ao problema.

Lusa

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1 comentários:

  1. Anónimo disse...

    De facto a temática levanta a questão acerca da especulação das matérias primas para a produção dos bio-combustíveis.
    A própria OCDE (Organização para a Cooperação e o desenvolvimento Económicos) e a FAO (Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação) alertam para a potencial subida dos preços de matérias primas necessárias para a produção dos bio-combustíveis.
    Segundo o texto dos relatórios importa expor que na maior parte dos países temperados a produção de certos bio-combustíveis não é viável sem recorrer a apoios públicos.
    A nível de vantagens na produção do bio diesel há a ter em conta a possibilidade deste poderem gerar empregos em áreas geográficas não tão propicias a outras actividades económicas promovendo assim uma certa inclusão social. Ate que ponto será uma inclusão e não uma exploração e aproveitamento da situação socio-económica das regiões em causa será algo a ponderar.
    De referir ainda que terá imenso peso para o desenrolar desta polémica a inovação na área tecnológica no que toca à produção dos referidos combustíveis.
    Outro elemento a considerar será a flexibilidade da indústria petrolífera a nível de preços de forma a combater a “concorrência biológica/ecológica”.
    Se ate agora as petrolíferas operavam praticamente sem concorrência no que toca à produção de combustíveis e derivados, a introdução de alternativas viáveis pode fazer oscilar a actual balança de poder no mercado.
    Ainda que os bio-combustíveis se apresentem como alternativa viável, há que avaliar ate que ponto essa viabilidade poderá acarretar mais custos que benefícios.  


 

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